domingo, 25 de novembro de 2012

Destino (?)


Boa Noite apreciados leitores! Como prometido na ultima postagem, cá estou eu para o post de novembro! Estou me perguntando o porquê da demora no post desse mês... Well, well. Como começar esse post? Não faço ideia sobre o que falar. Mas talvez eu não tenha nada a dizer... Dane-se.

"(...) porque ele talvez não fosse deixar nenhum rastro de sua passagem pelo mundo, mas podia fazer alguém feliz, e não havia nada mais importante que deixar uma marca no coração de outra pessoa."


    Well, well, comecemos! Por acaso costumam pensar muito sobre o destino? Isso, é claro, se você acredita. Será mesmo que tudo o que faremos na Terra esta traçado em um plano? Se está, significa que nossas escolhas ja estão determinadas antes mesmo de as tomarmos? Se não, cada escolha pode significar uma mudança no rumo de sua vida? Ou, ainda, se isso ocorre, as escolhas de cada pessoa no mundo mudaria o destino de todos constantemente, não? Falar sobre futuro, destinos traçados ou paralelos, e principalmente, escolhas. Será que realmente as temos?


Como podem ver, um tema subjetivo e indeterminado. Nem um pouco comum no blog.


     Essa onda de perguntas tem, permito-me dizer, atormentado-me de uns tempos pra cá. Em particular, sempre pensei sobre. No entanto, mais recorrente se tornou após a leitura de "O mapa do tempo" (à direita), de Félix J. Palma, por sinal muito interessante.

     O futuro - ou a ideia de futuro - acompanha a humanidade há muito. Prova disso é a vasta obra, seja literária ou cinematográfica, com relação a tais temas, como "A máquina do tempo", de H. G. Wells, escrita em 1895, ou o filme "2001-Uma odisseia no espaço", de 1968, dentre muitos outros.

      Quem nunca imaginou como será o futuro? Robôs, tecnologia ultra avançada, carros voadores, outros planetas colonizados, dentre várias outras ideias surgiram com o passar do tempo e instigam a curiosidade das pessoas cada vez mais. Infelizmente, no final, todo o desenvolvimento tecnológico imaginado por autores como Julio Verne, além do já citado acima, não chegaram a se concretizar por completo - ainda.

     E quanto a nós, meros mortais, que passam pela vida tão rapidamente quanto um raio, iluminando a terra por alguns segundos e depois nos esvaindo, causando ou nao destruição? Afinal, o que nos espera nos próximos séculos, décadas, anos, meses, dias, horas, minutos, segundos? 

     Infelizmente (?), não sabemos. E, apesar do esforço humano em tentar prever de qualquer forma, seja por meio da ciência, ou do metafísico, o que acontecerá conosco individual e coletivamente, até o momento, temos de nos contentar com ficções e ideias do futuro. 

    Mas, não posso deixar de dizer, que talvez, não saber o futuro seja o necessário. Como já disse muitas outras vezes, nós, humanos, somos incitados, movidos pela curiosidade. Se, e apenas se, soubéssemos o que nos espera, será que valeria a pena viver? Por que, ao mesmo tempo em que o futuro poderia ser perfeito para alguns, poderia nos decepcionar de uma forma sem igual, podendo causar "pré-consequências", como se tomássemos decisões baseadas no que não ocorreu - e no que talvez não vá ocorrer. Particularmente, acredito que o futuro esta "pré-traçado", isto é, há uma plano para cada um de nós, o qual pode ser alterado de acordo com algumas escolhas - as mais importantes - que tomamos ao longo da vida. Agora, quais escolhas são as certas? Eis a pergunta principal.

     Apesar de tanta reflexão, é preciso ter cuidado ao pensar tanto no futuro, uma vez que podemos esquecer de viver o presente. Afinal, sem este, dificilmente teremos aquele.

"Por aqui, contudo, não olhamos para trás por muito tempo. Seguimos em frente, abrindo novas portas r fazendo coisas novas... e a curiosidade nos conduz a novos caminhos."
Walt Disney

_____________________________________________________________________
by X.Ford



domingo, 21 de outubro de 2012

Abracadabra!

     E que venha a chuva! Boa e bela noite queridos leitores! Mais de um mês se passou, e cá estou eu com uma nova postagem. Enquanto escrevia os cumprimentos me veio uma ideia a mente: postarei em meu blog uma vez por mês. Em ocasiões especiais, talvez abra uma exceção, mas acho uma ideia válida, assim poupo meus poucos - mas essenciais - leitores da espera. Let's do it!

     Antes de começar o post, mas já começando, queria dizer que costumo escrever quando estou na bad, motivo pelo qual a maior parte das minhas postagens saem com temas introspectivos e as vezes até misturados com problemas sociais. Enfim, essa é a principal razão pela qual posto uma vez ou outra. Escrever é minha válvula de escape para névoas que embaçam meus pensamentos e insistem em embaralhar meu destino. Dane-se, elas são o motivo pelo qual escrevo. Elas são minha inspiração.

Que o truque comece! Fechem os olhos. (metaforicamente)

     De tempos em tempos o mundo e as pessoas costumam mudar. Tudo supostamente evolui, progride. E essa ideia de progresso aparenta  nunca acabar. Na mente humana, o mundo e todo o nosso progresso parece não ter limites. O mundo gira cada vez mais rápido. Todos os processos, os fluxos, parecem estar em uma aceleração continua e crescente. Mas, será que realmente nos movemos mais rápido?

     Nós seres humanos, vivemos em um show de mágica que não acaba nunca. Os mágicos mudam com o tempo. o cenário muda, os truques parecem ter mudado. Mas no fim, quando o show começa de novo, e de novo, você percebe que nada mudou.

     Hoje em dia vivemos em uma fase de regressão. Já havia comentado em outro post sobre a questão de um possível regresso da humanidade. Tal afirmação não se adequa somente quanto às relações sociais, mas também na produção cultural. Alguém já parou - eu sei, é difícil parar quando tudo acontece tão rápido - e refletiu: a cultura, em uma visão ampla, está em qual estágio atualmente? Qual estilo estão seguindo, quais filmes e musicas estão na moda? Qual é a cara do hoje?

     Muitos responderiam Lady Gaga! Não, não é bem por ai little monster. A cultura atual é um culto ao passado: os estilos musicais que se destacam cada vez mais são aqueles com pegadas antigas, os filmes de sucesso têm referências ao antigo, quando não são remakes. As situações, os truques, na metáfora feita anteriormente, esgotaram-se e agora são copiadas. Tem uma cara nova, mas não passa de faixada. No fim, vivemos em culto ao passado, naquela velha situação - mais um exemplo - em que as pessoas sempre falam "como era bom antigamente"; "eu nasci na época errada". Quantas pessoas já não tiveram pensamentos assim ao menos uma vez na vida? 

     "Conspiração!  Não deve-se generalizar". Concordo. A generalização é garantia de erro na maioria dos casos, uma vez que uma exceção basta para desmoralizar seu argumento. Nesse caso, no entanto, é preciso conhecer a técnica para saber o "quê" do truque, para afirmar com veemência que tudo é uma re-criação do passado. Na linguagem moderna, uma reinvenção.  Chamem do que quiser, não passa de uma amostra da limitação que um ambiente pré-determinado trás ao ser humano. Tudo o que o hoje trás são limitações. Como se nossa vida só pudesse seguir em linha horizontal: para trás, o passado, a frente, o futuro. Ponto. 

     Posso não conhecer muitas referências, mas não é preciso nenhum alto grau de genialidade para perceber que há algo de errado. As pessoas estão perdidas, a criatividade parece ter ido por água abaixo. Nossos pensamentos foram condicionados a se "auto-limitarem": O conhecimento é restrito, aprendemos apenas o que outra pessoas querem que aprendamos, e não o que realmente precisamos aprender.

     A forma como o conhecimento é passado para nossa geração é limitada. É como se isso fosse assim e não desse para mudar. Nós somos ensinados a nos limitarmos. E as coisas não são assim. Nada impede que as coisas mudem, é preciso que o mundo mude. Estamos habituados a um sistema de obediência e retransmissão, motivo pelo qual o rebelde, o diferente, é visto com outros olhos. Como algo ruim, fora da ordem social. Sempre foi assim. Principalmente porque a forma de pensar, limitada, restrita, foi passada de geração a geração. Aprendemos assim, ensinaremos assim.

     A atual situação prova o quão limitados os seres humanos se tornaram. A parcela pensante e "questionadora" da sociedade está se reduzindo aos poucos, em uma espécie de circulo vicioso, onde aqueles que tem o poder nas mãos fazem cada vez menos para tornar as pessoas criticas. E "uma sociedade que perde sua capacidade critica, perde sua identidade".

     O truque acabou. Abram os olhos e acordem. Se prestarem atenção, verão que o mundo gira à mesma velocidade. Tudo não passou de uma ilusão.

Sentem-se apertem os cintos e bem vindos de volta ao circo! Aceitam um pão?

_____________________________________________________________________
by X.Ford


sábado, 15 de setembro de 2012

Viver ou existir?

     Boa noite queridos - e, espero, existentes - leitores! Faz um tempinho que não posto, como devem ter notado. Tava afim de escrever e saiu o texto a seguir. Eu realmente pensei em deixá-lo em terceira pessoa, mas se o fizesse talvez o "quê" que há por trás não ficaria tão evidente. Peço que ignorem o tom "auto ajuda" que pode soar e que não o vejam dessa forma. Leiam-no como uma reflexão de um adolescente um tanto frustrado com o ser humano. Espero que gostem!

     "Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lááááááaaaa  ♫" 

     Sabem quando estamos bem, mas sentimos uma tempestade chegando? A princípio, pensamos ser algo da nossa cabeça. Mas logo sentimos aquele cheiro de terra molhada, seu corpo começa a sentir o vento aumentando de intensidade, as nuvens começam a escurecer... e então as gotas começam a se derramar. E, quando notamos, em menos de um segundo, estamos ensopados da cabeça aos pés.  Até que a tempestade passa e o sol aparece novamente no horizonte. E é então que vemos que há sempre esperança.

     Mas e se não fosse assim? E se a tempestade nunca acabasse? É como viver em um impasse, onde você vê e tenta não acreditar que cada gota significa um passo mais perto da morte, e, ao mesmo tempo, tem a esperança de que a tempestade acabe, por mais que não haja indícios de que isso venha a ocorrer. É ai que percebemos que há sim, esperança no fim. E, no entanto, sempre haverá um fim. No final, tudo acaba. 

     Eis que surge uma questão: Por que viver dessa forma? Nesse mundo de contantes evoluções retrógradas, onde a tecnologia avança, mas o ser humano regride. Onde nós, supostos seres pensantes e racionais, nos tornamos alienados e indiferentes com a vida. Esperando o tempo correr enquanto a vida passa e desperdiçamos nossos dias em futilidades. Isso é triste demais. Por que não aproveitar todo o tempo que dispomos para desfrutar de tudo o que temos nesse mundo maravilhoso? Tivemos o privilégio de surgirmos ou sermos criados, e desperdiçamos nossas vidas na incansável corrida por ser o melhor! Uma corrida onde buscamos tudo o mais abstrato, impalpável, o sucesso, a riqueza, a luxúria, o conforto, quando deveríamos buscar veemente a felicidade! Estranha vida, não?

     Nascemos, "vivemos", morremos. Aquele conhecido ciclo onde tudo começa, continua e termina. Seriam os erros cometidos por nossos ancestrais insuficientes para nos ensinar o valor da vida e do viver?

     Vivamos como no fim de uma tempestade: quando o sol surge e as nuvens ficam mais claras, nossos rostos se iluminam e a esperança surge em nosso corações. Por que esperar outra tempestade? Aproveitemos o sol e corramos para vida, antes que outra tempestade, outro risco do fim, aconteça.


"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe."
Oscar Wilde


_____________________________________________________________________
by X.Ford


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Felicidades!



        Boa Noite Pessoal. Hoje estou extremamente feliz. Após uma semana de provas e "ralação" na faculdade, revi velhos amigos - e outros novos - no fim de semana e foi ótimo. Tão bom que resolvi bloggar!

         Bom, devido ao meu estado de animo, eu poderia falar sobre como o tempo passa e as coisas mudam, ou até mesmo a importância das amizades e etc... Mas, se não me engano, estes já foram temas de algumas postagens. Logo, evitemos o pleonasmo ;). Hoje quero falar simplesmente em como é bom ser feliz! (ou ao menos achar que é feliz...) enfim, vamos ao post.

          As vezes me pergunto qual o verdadeiro objetivo de nós, seres humanos, na terra. Porque, na minha concepção, por exemplo, o objetivo dos animais é bem definido: Nascer, crescer, sobreviver e se reproduzir. A única preocupação dos animais é a propagação da espécie. Pura e simplesmente. Mas nós, por sermos animais, teríamos o mesmo objetivo? ou, por sermos racionais, seríamos diferentes? Entretanto,todavia, no entanto, se nosso objetivo é outro, ou algo além da reprodução, como defini-lo? Em resumo, what are we doing here?


         Em uma visão pessimista, poderíamos dizer que nosso objetivo é destruir. Afinal, se pararmos para analisar a história da "humanidade", a única coisa em comum em todas as eras pelas quais nossa espécie passou foi a destruição. Seja do meio ambiente, de outros da nossa espécie e até de nós mesmos, a destruição acompanha o ser humano desde os primórdios. É tão comum que nos acostumamos à ela. No entanto, poderíamos chamar de objetivo algo que causaria a nossa própria destruição? Ou melhor, a nossa meta na terra é simplesmente acabar com nós mesmos e com o planeta?


         Pensar nisso é um tanto desanimador, não? Saber que nascemos para destruir. Entretanto, é desanimador.... mas instigante, pois "não consigo não pensar" na generalização. Creio que, em nossa análise histórica, não podemos esquecer de que na maioria dos momentos históricos em que ocorriam guerras, simultaneamente, haviam pessoas com o intuito contrário: o de defender e promover a paz. Logo, esse "objetivo" não poderia ser determinista, visto que há pessoas e pessoas e, portanto, não podemos nos precipitar em definirmos algo tão complexo como a meta da humanidade.


         Um segundo ponto de vista seria mais otimista: será que nosso objetivo aqui é viver?Independente do tempo, situação ou espaço, simplesmente viver: viver para viver, viver para cantar, dançar, curtir, zuar, chorar, brincar, viver até não ser mais possível! Tal situação coincidiria com o tão aclamado "livre arbítrio", afinal estaríamos tomando nossas próprias decisões, vivendo de acordo com nossa vontade.Ver as coisas dessa forma, no entanto, seria um tanto ruim, afinal justificaríamos nosso atos dizendo que é da nossa "própria natureza" e que destruir faz parte da nossa vida. 


         E é aqui que chegamos ao paradoxo: afinal, a humanidade está aqui para o bem ou para o mal? Para a destruição ou para a preservação? 


          Creio que essa pergunta não possui uma resposta determinada, concreta. Mas, para mim, ao menos por enquanto, talvez o nosso objetivo aqui seja justamente descobrir nosso objetivo, o que explicaria a curiosidade insaciável que parece estar impregnada no DNA de cada ser humano no planeta. 




"A ciência permanecerá sempre a satisfação do desejo mais alto da nossa natureza, a curiosidade; fornecerá sempre ao homem o único meio que ele possui de melhorar a própria sorte."
                                Ernest Renan


 _______________________________________________________________________
by X. Ford

terça-feira, 6 de março de 2012

P.S.

Maybe talk about introspective subjects would be a kind of "death certificate" for the blog. Am I right? Please, COMENT! o/

By X.Ford
________________________________________________________________________

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Human Being

"Its the way i'm feeling, i just can't denied..."

Boa tarde queridos leitores. Há algum tempo venho pensando no que escrever nesse post. Admito, alguns torturantes minutos, beirando horas foram necessários para eu decidir que, realmente, não sabia o que escrever. Difícil decisão. Mas talvez escrever seja realmente isso... não saber o que escrever. Deixar-se levar pelo que vem em sua mente no momento da escrita.

Mas deixemos as reflexões sobre escrever para outro momento. Desde ontem queria "blogar", mas só hoje veio-me coragem o suficiente. Enfim, aqui estou.

Alguém sabe se, procurando na lista telefônica, conseguiria achar o número de algum guru ou conselheiro? Acho que esse seria fácil... quem sabe, talvez, algum endereço de um biblioteca onde tivesse a "Bíblia das pessoas"? Um livro que mostrasse o maldito por quê de determinadas atitudes. Alguém sabe? Ninguém? Bom, foi o que pensei.

Muitas vezes me pego pensando na instabilidade das pessoas, em como elas são e como agem de acordo com o momento. Viver a vida sem mesmice não significa necessariamente tornar-se egoísta, e tomar atitudes impensadas que possam afetar pessoas importantes ao seu redor. O pior? Quando você é uma dessas pessoas afetadas.

Apesar do esforço dos antropólogos ao estudarem o homem, dos psicólogos (e derivados) ao estudarem o ser humano e da tentativa frustrada de todos em tentar entender o que se passa conosco, a verdade é que dificilmente entenderemos o que é o ser humano em si. Não há como definirmos algo estável, inconstante e variado. É demasiado impossível. Mas será mesmo impossível? Afinal, o ser humano é imcompreendido e incompreensível. E é justamente por esse motivo que não existe o impossível na nossa linguagem. Não há limites.

No entanto, seria, essa falta de limites, um fator positivo ou negativo? Visto que sem limites podemos ir até onde a imaginação e a ciência nos levar. Todavia, essa "liberdade desenfreada" não seria justamente uma futura causa para a nossa extinção?

Talvez seja um exagero da minha parte, não? Afinal, sou apenas mais um ser humano.
__________________________________________________________________

by X.Ford