sábado, 22 de janeiro de 2011

"Millôr, destruição e - adivinhem só? - Problemas!"




Boa noite à todos! Quarta-feira comprei um livro intitulado "Kaos", de Millôr Fernandes. Vejam a resenha:


"Antes de o mundo ser mundo, antes de o homem existir, na era do vazio infinito, o nada reinava absoluto. Depois ouviu-se um bang, um Big-bang, e a vida surgiu, frágil e indefesa. E o que veio depois? Para Millôr Fernandes, veio o Kaos. Com um estilo único e inconfundível, Millôr recria a loucura cotidiana nesta peça que expõe as neuroses e coloca o dedo nas feridas da humanidade. Contra a apatia, o comodismo e a anestesia do senso crítico, Millôr administra doses de ironia pura. Nada escapa: nem os aiatolás, nem o lixo atômico, nem os meios de comunicação, nem a pobreza, nem a morte, nem Deus. Está tudo aqui, neste texto surpreendente e revelador."

      Como podem perceber, a 'sinopse' é intrigante, e me atraiu imediatamente. Comprei o livro, na esperança de que ele me desse inspiração. E deu certo! Por isso, o tema da postagem de hoje é: Destruição. Como de praxe, a frase de inicio, mas hoje retirada do próprio livro: "Total impalpável e intangível, vazio absoluto entre o inascido e o inascível, ponto inidentificável incomensuravelmente distante de onde as paralelas prometem encontro, onde ninguém... E nem ninguém não existia." (Millôr Fernandes)

     Por que o ser humano tem uma curiosidade intensa quando se trata de sua destruição? Parece uma necessidade saber quais são as várias possibilidades de sua própria morte. Ou melhor, de sua extinção. E como se isso não fosse suficiente, eles precisam estudar essas possibilidades e - pior ainda - divulgá-las! Sendo através de revistas, comerciais, ou até mesmo FILMES. Há muitos exemplos desse último, os mais recentes: 2012, Fim dos tempos, O Dia depois de amanhã, até mesmo Armagedoon pode ser incluido nessa lista afinal, se não fosse os astronautas a Terra teria sido atingida por um imenso meteoro - quando digo imenso, é o tipo de imensidão do "tamanho do planeta terra". Ou seja, uma imensidão... IMENSA.
     Parece que o homem faz questão de lembrar que, assim como os dinossauros, não duraremos para sempre. Seja por um dilúvio, por um meteoro, pela expansão do universo, por doenças incuráveis, por terremotos, por um calendário maia... esqueci algum? Ahh! Seja pelo aquecimento global. Para mim, ja está mais do que na hora de pararmos de pensar o que vai nos acontecer no futuro, seja ele próximo ou distante. Devemos nos concentrar no presente, fazer o que for melhor para nós mesmos sem prejudicar aos outros, e nunca se esquecer de ajudar o próximo. Eis o motivo pelo qual somos tão paranóicos: A vida de cada ser humano se resume a uma palavra: Problemas. E como se não bastasse os nossos próprios, somos forçados a aguentar teorias de como vamos morrer! Uma dica: Se for o nosso destino, não há nada que poderá impedir nossa extinção. Devemos lutar? Sim. Mas não contra essa verdade inevitável, e sim lutar por viver. Devemos aproveitar a vida ao máximo para que, quando chegar nossa hora, irmos em paz, sabendo que nossa missão aqui, foi cumprida.

"Não podemos escolher como vamos morrer. Ou quando. Podemos somente decidir como vamos viver." (Joan Baez)


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by X.Ford

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